Então, oh Leonor, conseguiste não cozinhar nas férias? Olhem… não. MAS! Cozinhei muito pouco em relação ao “costume”, descansei mais, simplifiquei mais e aproveitámos mais. Não há registos das nossas refeições, tal como o resto das nossas férias, por isso vão ter que confiar nesta minha pequena descrição.

Só para contextualizar, fazemos sempre duas semanas de férias no Algarve em apart-hotel (com cozinha, portanto) e grande parte destas férias são passadas comigo a cozinhar e a limpar o que sujo, enquanto cozinho. A minha obsessão pela alimentação, tem vindo a “estragar” as férias há alguns anos e este ano o pai proibiu-me de cozinhar! Bom, o que acordámos quando saímos de casa é que eu podia fazer sopa (ufff). Era a única coisa que estava autorizada. 

Mas bem, por via das dúvidas levei algum backup cá de casa, como arroz, massas, farinha de espelta, grão e feijão frade (de lata, porque os de frasco esgotaram subitamente), flocos de aveia, etc… just in case. Levei de casa uma taça de sopa já feita, uma caixa com strogonoff de peru e filetes de pescada para o caminho. São cerca de 5h de caminho, por isso, precisamos sempre de marmitar a meio. Os filetes ficam bem num pãozinho, com tomate e alface, ou mesmo comidos sozinhos à mão. O strogonoff é um prato que gosto de fazer para todos, pois exagero nos cogumelos para mim e podemos comer todos juntos. Esta comida deu perfeitamente para os primeiros dias. Os filetes acompanhados por uma salada de feijão frade, tomate e pepino, o strogonoff com arroz ou massa.

Planeámos duas idas ao hipermercado (ficam todos longe de onde ficamos alojados) e nestas duas idas trazia as quantidades de legumes para as sopas seguintes. Comprámos algumas refeições em take-away perto do nosso hotel, comida caseira, não muito temperada (salgada ou picante) mesmo com gostinho a casa e nada cara! Trazíamos no regresso da praia e ficávamos com comida para mais 2 ou 3 refeições.

Planeámos 2 noites só para os pais (vantagens de ter uma avó a passar férias no mesmo hotel que nós). Estas noites foram fundamentais para termos algum tempo a dois, para estarmos só os dois, a ter conversas de adulto sem os macaquinhos saltitantes à nossa volta. Não nos aventurámos muito a comer fora de casa com os miúdos. Quem tem crianças pequenas percebe como é complicado manter crianças sossegadas à espera de comida num restaurante. Quando comemos fora, fizemos uma de duas coisas: ou comemos a sopa em casa, que fazia com que eles não ficassem tão impacientes com a fome, enquanto esperávamos pela nossa comida no restaurante, ou mal chegávamos ao restaurante pedíamos imediatamente couvert e as sopas, entre petiscar e comer a sopa, o tempo da chegada dos pratos passava rápido.

Então o que realmente cozinhei nestas férias? Como disse acima, as sopas, sempre (levei o meu robot de cozinha para essa tarefa), uma salada russa (batata, cenoura, ervilhas), que comemos com o resto de filetes da viagem e depois com ovos cozidos, panquecas para o pequeno-almoço, fiz as nossas panquecas de aveia e panquecas de espelta com esta receita: bolo de 1º aniversário. Ao almoço por vezes fazia um pequeno buffet em que cada um compunha o seu prato. Colocava na mesa: feijão frade ou grão, milho doce, pepino, tomate, alface, atum, ovos cozidos ou mexidos, e mais algum resto de comida que tivéssemos de outras refeições. Este tipo de almoços facilitava muito, muito rápidos de preparar e muito ao gosto dos mais pequenos. 

Em suma, foram umas férias muito bem passadas a nível de alimentação. Descomplicação ao máximo, não perdi muito tempo a planear nem a realizar as nossas refeições e comemos sempre bem. Sem dúvida que vou repetir esta “receita” para o ano que vem.

 

E por aí? Como costumam fazer no que toca a refeições em férias?

 

 

*À falta de fotografias, roubei a deste post aqui: https://goop.com/food/recipes/four-easy-beach-picnic-ready-recipes/