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Desde que experimentei fazer gnocchi há umas semanas atrás, que penso em novas combinações para repetir a receita.

Ontem foi o dia e correu… pessimamente! Agora que já lambi as feridas, estou pronta para vos contar tudo, mas sem receita. Para desiludida aqui, basto eu.

Pensei em fazer gnocchi com batata doce e farinha de espelta! Ando fascinada com farinha de espelta, uso a farinha de espelta em tudo. Resolvi (péssima ideia) colocar um pouco de quinoa pulverizada, para tornar os meus gnocchi mais especiais e nutritivos. Às vezes ganhava mais se não fosse tão aventureira, mas se não o fosse, que seria deste blog?

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Preparei então uma mistura de farinha espelta e quinoa pulverizada, peneiradas, temperadas com noz moscada.

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Cozi e esmaguei duas batatas doces e uma normal. Qual o meu espanto quando a batata doce não passava pela rede para desfazer em fios. E agora? Como incorporo ar nos gnocchi? Não incorporo… 

Mas não parei por aqui. Juntei a farinha com a batata e deixei repousar. Quando comecei a moldar, a massa era muito mole e peganhenta, juntei mais farinhas, mas já estava a temer que não seria o suficiente. 

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Moldei os gnocchi, na medida do possível. A batata doce deixa mesmo a massa muito mole e peganhenta, mesmo com o extra de farinha.

Mas foi só depois de cozer que a revelação se deu: a quinoa, mesmo pulverizada, não cozeu em tão pouco tempo. Ora, por cada gnocchi que enfiávamos na boca, sentíamos uma granulado da quinoa. Nada agradável.

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Mesmo assim as miudas provaram e torceram-me o nariz, claro. A L. até se saiu com um “os gnocchi hoje não correram nada bem, mãe” (pffffffff).