Quem segue as redes sociais do Na Cadeira da Papa percebe que sou uma grande fã do babywearing. E para quem não sabe o que é, babywearing  é a arte de carregar ao colo os nossos bebés com toda a segurança e conforto, tanto para o bebé, como para o carregador.

Desde o nascimento da L. que quis uma forma de carregar e transportar o meu bebé, dando-me uma maior liberdade, mas tendo-o sempre junto a mim. Na altura, por desconhecimento e falta de informação, acabei por adquirir um marsúpio que usei para transportá-la alguns meses. Sim, só alguns, pois após um determinado peso dela, começou a ser insuportável para mim carregá-la. 

Com a T. que conheci o mundo do babywearing e dos porta-bebés ergonómicos. Foi então que adquiri a minha primeira mochila ergonómica e o meu primeiro pano. Tenho que salientar que atribuo a designação de marsúpio aos porta-bebés de painel rígido sem suporte no assento (o bebé fica pendurado pelas virilhas) e mochila ergonómica aos porta-bebés de painel flexível, com apoio de joelho a joelho de modo a criar um assento confortável e ergonómico.

À esquerda um marsúpio, à direita uma mochila ergonómica.

Não quero com este post dizer o que é bom, ou é mau, simplesmente relatar a minha experiência. Foi com ela que percebi que carregar o nosso bebé ao colo com qualquer porta-bebés é MARAVILHOSO. Mas sem dúvida que há formas mais confortáveis que outras de carregar.

Para mim, os panos, slings de argolas e mochilas ergonómicas, são muito mais confortáveis que o marsúpio, para além de todas as vantagens a nível físico e emocional para o bebé. Posto isto, desafio todos os que estão interessados em fazer babywearing a experimentarem. Nada como experimentar para percebermos o que melhor se adequa a nós e ao nosso bebé. 

Babywearing e a vida com três filhos

No que toca a vida com três crianças, o babywearing é imprescindível para mim. Sem ele era impossível sair à rua com todos! Imaginem-me lá com o baby-boy num carrinho, uma miúda a ir para um lado a outra a ir para o outro… Assim, saio sempre com ele colado a mim e com as mãos livres para dar a cada uma. Para além que me dá liberdade para jogarmos às escondidas e a uma apanhada levezinha. 🙂

Também, é fundamental para fazer as tarefas do dia-a-dia. Sejam cozinhar, ir às compras, ou mesmo comer! Muitas são as vezes que estou a arranjá-las para irem para a escola, com o pequeno enfiado no pano a “ajudar”. Chamo-lhe o meu kit mãos livres!

Quero muito falar-vos de todos os porta-bebés que já usei, o que penso de cada um e de vos deixar dicas e sugestões sobre todos eles! Mas isso iria deixar este post muito longo. Por isso, ficamos agora por aqui e mais tarde trago-vos mais sobre este tema que me apaixona.